Porque é mais difícil vencer o caminho da nossa casa até a academia do que fazer a aula de ginástica? Porque é mais difícil vencer o espaço que existe entre você e o teclado do que terminar de escrever o artigo uma vez que já entrou no fluxo? Porque é tão complicado fazer as coisas com os resultados mais importantes para nós?
Assista ao Vídeo ou Leia a transcrição no Post…
A Guerra da Arte
Eu queria falar com você de um livro muito especial chamado ‘A Guerra da Arte’. Não é ‘A Arte da Guerra’ do Sun Tzu, aquele livro de estratégia e tudo mais. É ‘A Guerra da Arte’ do Steven Pressfield – supere os bloqueios e vença suas batalhas interiores de criatividade.
Esse livro é chamado ‘A Guerra da Arte’, mas na verdade ele fala de tudo aquilo que tem algum significado em nossa vida. Seja na nossa escolha para o nosso negócio ou em nossas escolhas profissionais. O que é importante para a gente fazer? O que faz alguma diferença?
Como eu acho que ele fala muito melhor do que eu, gostaria de ler uns dois ou três trechinhos para você. Esse livro é muito interessante porque são pedacinhos que ele vai pontuando. Então tem um momento em que ele fala sobre a resistência. Na verdade, o livro todo é sobre essa ideia da resistência, sobre como é difícil a gente fazer o que é importante de verdade. Afinal, porque todo começo de ano a gente traça os nossos objetivos de ano novo e no final do ano, a gente vai lá e faz isso de novo? É por causa da bendita ou maldita – como preferir – resistência.
A resistência
(trecho do livro A Guerra da Arte)
“Como a resistência se apresenta? Primeiro na forma de infelicidade. Sentimo-nos muito mal. Um terrível tormento permeia tudo. Estamos entediados, estamos inquietos. Não conseguimos sentir prazer em nada. É um sentimento de culpa cuja origem não conseguimos identificar. Queremos voltar para a cama. Queremos levantar e ir farrear. Sentimo-nos desprezados e desprezíveis. Sentimo-nos desgostosos. Detestamos nossas vidas. Detestamos a nós mesmos.
Sem trégua a resistência avoluma-se a um grau insuportável. Nesse ponto surgem os vícios. Drogas, adultério, navegação na internet. Além desse ponto, a resistência torna-se clínica. Depressão, agressão, disfunção. Em seguida o verdadeiro crime e a autodestruição física. Soa como a própria vida, eu sei. Mas não é. É a resistência.
E o que a torna enganadora é que vivemos em uma cultura de consumo que é extremamente cônscia dessa infelicidade, e que concentra toda a sua artilharia de perseguição do lucro na exploração. Vendendo-nos um produto, um remédio, uma distração.”
Falta de confiança
Então isso que ele diz aqui, descrevendo a resistência, é mais ou menos como parece a vida de qualquer pessoa que está infeliz com os caminhos que está tomando. Não é verdade? A gente vive entediado. A gente não gosta de nada. A gente não quer levantar da cama, seja para ir trabalhar, seja para ir a um negócio que não nos está satisfazendo. E ele disse que a causa disso é a resistência.
Uma outra coisa que acontece nesse cenário, é a falta de confiança. Nós não confiamos em nós mesmos, então por isso a gente não consegue sair. E o que ele diz sobre isso?
Serei eu realmente um ____ ?
(trecho do livro A Guerra da Arte)
“A falta de confiança em si mesmo pode ser uma aliada. Ela serve como um indicador de aspiração. Reflete amor. Amor por algo que sonhamos fazer. E desejo. Desejo de realizá-lo. Se você flagrar-se perguntando a si próprio e aos seus amigos: serei eu realmente um escritor? Serei eu realmente um artista?
[E aí você pode encaixar o que você quiser aqui: serei eu realmente ______?]
É bem provável que você seja. O falso inovador é extremamente autoconfiante. O verdadeiro morre de medo.”
Indicador
Então ele disse que essa resistência, ela é um indicador muito importante para a gente entender quando está no caminho certo. Eu conto isso para você e eu com isso para mim mesma. Essa é uma reflexão que a gente tem que fazer o tempo todo.
E aí eu queria finalizar falando de uma reflexão dele sobre o amor.
Amor
(trecho do livro A Guerra da Arte)
“A resistência é diretamente proporcional ao amor. Se estiver sentindo uma resistência maciça, a boa nova é que isso significa que aí também há muito amor. Se você não amasse o projeto que o está apavorando, não sentiria nada. O contrário do amor não é o ódio, é a indiferença. Quanto mais resistência você sentir, mais importante a arte, o projeto ou empreendimento é para você. E mais gratificação você sentirá quando finalmente o realizar.”
Estas são apenas algumas reflexões das muitas que ele faz nesse livro ‘A Guerra da Arte’. E se você acredita que tem algo que é importante para você. Que seja importante para você realizar. E que você não está conseguindo, seja por falta de confiança ou por medo. Comece a se questionar se não é a resistência que está em ação. E aí vale muito a pena ler esse livro, e ele pode te ajudar a conseguir vencer essa resistência e trilhar o caminho que você está desejando.
OBS: Se você procurar o livro verá que ele está esgotado nas livrarias. Então estou deixando dois links abaixo. Um da versão em original em inglês, para quem quer comprar no original e um outro para ler o livro online. Este último é um link que anda circulando pela net (não fui eu quem postou, logo não tenho controle sobre ele) e não sei por quanto tempo ficará no ar…
beijo grande
imagens: banco de imagens e parte de uma tela do Henri Matisse
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Olá!
Onde conseguiu encontrar o livro?
No final do post tem o link para acessa online a versão escaneada em português pois está fora de edição. Eu comprei no original em inglês pela Amazon.
Obrigada por disponibilizar o pdf. Grande abraço
Muito obrigada por dividir este tesouro!
Olá, meus parabéns pelo seu conteúdo, amei, há anos venho degustando esse livro por blogs, blogs, PDFs, audiobooks, agora em outubro de 2018 encontrei meu exemplar em português, fiquei muito feliz, já tinha a versão em inglês! Pra mim foi um presente e tanto!
Conheci o autor a pouco tempo por causa do livro A Guerra da Arte, leitura maravilhosa.
Já quero ver os outros títulos dele.
Uma pena que não fazem mais edições da Guerra da Arte, queria deixar na minha prateleira.
Recomendo demais a live no YouTube da Lúcia Helena Galvão com o autor do livro.
https://www.youtube.com/live/prSvny6u-0A?si=u8Exj2_aw_RGxkU1